É muito caro manter alguém que não deseja trabalhar com você!?

Os seres humanos são orientados a viver bem e serem aceitos na sociedade desde o dia em que nascem. Essa atitude provém do contato com diversas pessoas, e estamos em construção sempre aprendendo e muito. Errando e acertando.

Esses dias numa reunião com um cliente, anotei esta frase que ele disse. ” É muito caro manter alguém que não deseja trabalhar com você!”

No entanto, o convívio social também não é tarefa fácil, muitas vezes temos que “suportar” pessoas com as quais não temos nenhum tipo de afinidade. Pior do que isso é quando vai para o lado pessoal e a situação é confrontada no âmbito profissional, ou simplesmente quando percebemos que o profissional não traz rendimento a equipe, a empresa e a organização como um todo, falta a sinergia, produtividade, empatia e querer mudar!

É muito comum haver brigas e discussões entre colegas de trabalho, porém, é mais comum ainda essas desavenças partirem de profissionais que não têm nenhum tipo de relação amigável e realmente alimentam ódio entre si.

 Nestes 20 nos de carreira, já estive em meios há muitos conflitos, apaziguando e tendo muito bom senso no que tange a gestão de pessoas, também já vivi na pele, pessoas que de forma clara me viam como um desafeto. Quanto exercício e aprendizado.

Diálogo, e acreditem a maturidade é uma benção!

Vamos trabalhar estas questões?

É necessário ter cautela ao definir o que faz com que determinada pessoa seja vista como um desafeto e não deixar que isso atrapalhe o desempenho das funções profissionais.

  1. Reformule sua perspectiva

Um bom exercício é treinar para se concentrar nas boas qualidades que essa pessoa possui. Este ato de valorização pode levá-lo a perceber quando ela está sendo agradável e ajudá-lo a ignorá-la quando for desagradável. Tente mentalmente fazer uma lista de todas as coisas boas que ela faz e intencionalmente notar essas coisas durante o dia.

2 . Não demonstre seu desafeto

 Existe alguma maneira de ignorar ou evitar a pessoa que está fazendo mal? Fingir que não é afetado pelo comportamento ruim pode ser uma boa atitude para cessá-lo,  especialmente se ele está agindo de maneira que é intencionalmente destinada a ferir você.

3 . Não tenha medo de dizer o que está errado

Confrontar a pessoa que não gosta e dizer o que exatamente o incomoda nela, pode fazê-la repensar a forma como age. Na maioria das vezes, as pessoas são completamente alheias à como o seu comportamento atinge os demais, e trazer isso a tona pode ser o incentivo pra elas mudarem suas ações.

  1. Seja gentil

 Tente conectar-se com a pessoa para desenvolver uma relação mais próxima. Às vezes, conhecer alguém um pouco melhor e estender a mão em sinal de amizade pode fazer a pessoa começar a abrir caminho para você.

  1. 5. Último recurso

 Ninguém quer ser rotulado de “fofoqueiro”, mas algumas situações são simplesmente impossíveis de se conviver. Se todas as alternativas de empatia falhar, uma intervenção é necessária para cessar o comportamento, caso ele realmente esteja prejudicando o ambiente profissional.

Tenha uma conversa com seu superior direto, use argumentos para explicar como o desafeto com tal profissional está afetando seu desempenho, e consequentemente, a organização. Um mau relacionamento entre pessoas da mesma equipe pode reduzir o pensamento criativo, a produtividade e a moral da equipe em relação às demais, esses motivos são suficientes para o gestor intervir, desta forma o desenvolvimento humano e organizacional estarão preservados.

Todos precisamos avaliar que temos nossos adjetivos positivos e negativos e precisamos pontuar estas questões e trazer o melhor possível de nós, melhorar nosso convívio e observar de todos os ângulos.

Mude o rumo e mudará os resultados!

A sabedoria não vem dos acertos, mas sim do aprendizado com os erros. Monja Coen

Consultoria de RH com gestão corporativa e estratégica para as empresas e suporte para profissionais, gerando conhecimento e atualização.

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